Na localidade do Cerro Pelado distante 10km da área urbana está sendo testada rampa e as condições de voo para a prática do paraglider
Os ventos e as condições climáticas do Cerro Pelado, interior do município de Sentinela do Sul, no sul do estado, estão sendo avaliados por desportistas, amantes dos radicais voos de paraglider ou parapente. Neste esporte, o praticante ou piloto, salta de morros, cerros, utilizando uma espécie de paraquedas com dimensões, claro, diferenciadas, por longos trechos, sobrevoando e tendo como companhia à força dos ventos e a sua própria habilidade de conduzir o equipamento, até um pouso seguro em área previamente definida. Recentemente, um novo teste das condições técnicas para a prática deste esporte fora avaliado, junto a uma rampa, na verdade, uma rocha secular, no último dia 30 de janeiro. A rampa, que fica a 220 metros acima do nível do mar é localizada a leste no cerro e com cerca de 600 metros de subida em terreno muito íngreme a oeste. Segundo o piloto de paraglider, Ricardo Majolo, que atua como instrutor de vôo na escola Cia do Ar, de Sapiranga, dentre os fatores favoráveis a esta pista no Município, está à bela paisagem, até então, inexplorada na região centro sul para esta modalidade desportiva. Majolo, em mais este teste, sobrevôo, a aproximadamente 1.000 metros de altitude os Cerros da Lectícia e do Crissiumal, e pode contemplar a área urbana da cidade, em grande parte da aventura. Ao horizonte, o piloto descreveu a visão privilegiada da Laguna dos Patos, bem como, a planície costeira, passando ainda sobre a Cerra do Herval, pousando há 25 km do ponto inicial de decolagem, desta vez, já nos limites do município de Barão do Triunfo. Segundo os idealizadores, novos testes ainda devem ser efetuados a fim de se traçar um perfil mais adequado para a rampa, assim, garantem, novos critérios poderão assegurar sua completa utilização, especialmente, para com os praticantes deste esporte. Em outra investida, Ricardo Majolo, percorreu cerca de 52 km, da mesma forma, com sucesso de decolagem e pouso. De acordo com a divisão do Meio Ambiente, incentivadora do projeto, esta poderá a vir ser uma oportunidade, acima de tudo, uma alternativa turística e esportiva a ser explorada pelo município, dentro de uma visão sustentável e com crescimento interno.
